Em um cenário econômico volátil, alterações tributárias como a elevação do IOF afetam diretamente o caixa das empresas. Entenda os impactos da nova medida e o que fazer para se proteger.
Entenda o que mudou no IOF
No mês de maio de 2025, o governo federal anunciou a padronização e aumento da alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para empresas. A nova estrutura de cobrança passou a considerar:
- 0,95% fixo + 0,0082% ao dia, o que pode totalizar até 3,95% ao ano em operações de crédito internas;
- 3,5% de IOF para operações de câmbio, impactando diretamente remessas internacionais e pagamentos ao exterior.
Essas mudanças fazem parte de um esforço do governo para elevar a arrecadação pública, com projeções de R$ 20,5 bilhões em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026, segundo dados oficiais divulgados pelo Ministério da Fazenda e repercutidos por veículos como O Globo e XP Investimentos.
Desenvolvimento: impactos reais no mercado e nas empresas
Embora o reajuste no IOF seja uma medida fiscal legítima, o impacto sobre os custos operacionais das empresas é imediato e significativo. As principais consequências incluem:
1. Aumento dos custos de importação e fretes
Empresas que operam com importações de matéria-prima, tecnologia ou produtos acabados estão sentindo o peso da nova alíquota. O IOF mais alto afeta diretamente transações cambiais utilizadas em compras internacionais, elevando o custo final da operação. Como consequência, há reflexos no preço dos produtos, especialmente em setores como indústria, comércio eletrônico e tecnologia.
2. Encargos mais altos em financiamentos e empréstimos
O novo IOF também impacta diretamente operações de crédito contratadas por empresas no Brasil. Linhas de capital de giro, antecipação de recebíveis e financiamentos em geral agora apresentam uma carga tributária maior, o que eleva o custo efetivo dessas operações e reduz a margem de lucro de muitos negócios.
3. Preocupações no mercado financeiro e cautela de investidores
Além das empresas, o mercado financeiro também reagiu com preocupação. A nova alíquota é vista por muitos analistas como uma sinalização de maior intervenção fiscal, o que pode afetar a confiança de investidores estrangeiros. Há temores de que isso gere barreiras adicionais à entrada de capital no país, com reflexos sobre o dólar, a inflação e os juros.
4. Repasse de custos ao consumidor final
Diante do aumento de encargos em diversas frentes (produtos, serviços, fretes, crédito), muitas empresas já estão se vendo obrigadas a rever seus preços, repassando parcialmente os novos custos ao consumidor final. Esse movimento, embora necessário, pode afetar competitividade e volume de vendas.
Como sua empresa pode se adaptar com inteligência
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Planejamento financeiro realista, que considere as novas taxas em todas as operações de crédito e câmbio.
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